Aladdin | Remake em live-action entrega produção fiel ao clássico
A geração dos anos 90 tem muito a comemorar se depender das produções da Disney, principalmente quando a gigante envolve os clássicos da nossa geração. Estamos vivendo em um momento de adaptações live-action dos desenhos de nossa infância, e Aladdin que preencheu as salas de cinema com música e cores no final de maio, foi uma belíssima surpresa, após receber tantas críticas antes mesmo de sua estreia.
Se você faz parte da geração dos anos 90, sem dúvidas bateu no mínimo uma nostalgia com a versão de 2019. Foram duas horas e oito minutos de imersão total em uma produção que nota-se ter sido feita com cautela e cuidado, para entregar uma nova versão do clássico que leva admiradores no mundo todo, e com respeito ao desenho original.
O longa traz Will Smith no papel de gênio, que parece ter sido a escolha perfeita para interpretá-lo, mantendo um alto padrão de atuação e a dosagem de humor certa que o personagem exige. Mena Massoud (Aladdin) e Naomi Scott (Jasmine) também parecem ter sido destinados a interpretar seus devidos personagens, tendo ambos conseguido captar a essência original dos personagens. Aladdin parece uma viagem ao tempo que traz vida as nossas memórias e resgata nossa criança interior diante da grande tela, e claro, desperta encantamento nas novas gerações. Se você jogava videogame antigamente, também vai se recordar do jogo do Aladdin voltado para Super Nintendo, aquele mesmo lançado na era dos 16 bits, principalmente ao assistir a fuga de Aladdin pelos mercados de Agrabah.
Remake em live-action se mantém fiel ao clássico de 92
O remake em live-action se mantém fiel ao clássico, uma das mais bem feitas pela Disney até o momento e com adaptações que não estragam a experiência, como a adição da personagem Dalia por exemplo, inexistente na versão de 92. Como a inspiração da princesa Jasmine, que passa de encontrar um príncipe para conseguir um sucessor ao título de sultão do pai para que ela mesma se torne sultana. O vilão interpretado por Marwan Kenzari também entrega uma versão mais fraca se compararmos ao Jafar do desenho, mas é Iago que se torna difícil de engolir. O papagaio que na versão do desenho tem um humor um tanto peculiar, no longa faz aparições desagradáveis que beiram ao irritante. Navid Negahban também não incorpora um Sultão semelhante ao desenho. Bem mais magro que no desenho, mais branco também e com um aspecto bem mais sério, sem aquele aspecto bobalhão da versão clássica.
Quer tornar sua experiência melhor? Dê seu foco ao gênio, Aladdin e Jasmine, assim como nas músicas e nas cores. O CGI apresentado por Guy Ritchie não é dos melhores como já havíamos previsto, mas não incomoda a ponto de estragar a experiência do longa. Vá, assista, cante e se divirta com a família.
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NOTA:
TRAILER:
Marcella Montanari
Uma jornalista um tanto quanto nerd, apaixonada por conteúdo, música, filmes, séries e afins. Fundou o blog para dividir as alegrias e as angústias de uma vida que surpreende a cada novo capítulo.