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2024 | AOS MEUS ESTILHAÇOS
Para chegar até 2024, traçamos caminhos difíceis, então este pequeno texto que hoje lhes escrevo, é dedicado aos meus estilhaços. Entre tantas lágrimas e apertos no peito, ainda assim, sinto que dominei meus momentos de fraqueza, caso contrário, eu não teria chegado até aqui. Me perdi na quantidade de vezes que tentei me encontrar no último ano, até perceber que eu buscava identificação em facetas mortas. Levou um tempo para aceitar que eu havia mudado,…
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UMA CARTA ABERTA SOBRE SAÚDE MENTAL
Precisamos falar sobre saúde mental. Como toda criança, eu tinha sérias convicções de que felicidade era algo tangível e duradouro. Eu imaginava que meus pais e avós seriam eternos e que as tragédias do mundo estavam longe demais da minha realidade. Na minha cabeça, os monstros do armário jamais alcançariam os pés da minha cama, mal sabia eu, que os monstros vivem em cada um de nós. Uma enorme cobrança entre perfeição, exemplo e satisfazer a…
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2020 | O ANO QUE NINGUÉM SAIU ILESO
Ano passado, neste mesmo período, eu fazia um texto aos prantos, expondo o quanto 2019 havia sido um ano pesado, de brigas, intrigas, discussões e desgaste emocional para mim, mas mal sabia eu que em 2020 os desafios seriam piores … muito piores. Todos os sentimentos que já presenciei foram colocados à prova, incluindo o meu amor e admiração por muitas pessoas que deixaram as máscaras caírem, literalmente. Eu consigo suportar muitos desafios, dificuldades e…
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DEIXE-ME PARTIR ENQUANTO HÁ TEMPO …
Deixe-me partir, pois me encontro nesse vendaval que insiste em não passar. Nessa labirintite sem fim, por essa estrada que dá voltas e não me leva a lugar algum. Conforme parece ir embora, inesperadamente chega um tornado que destrói e arranca tudo do meu peito, expondo ao mundo meus defeitos que são os meus xodós. Apesar de tudo, tenho orgulho das minhas marcas de guerra. Exausta estou, tentando gritar por um socorro que ainda assim,…
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COMO SEGUIR EM FRENTE?
A gente não é pó, mas se desvanece como se fosse. Preenchidos de amor e que em um breve piscar de olhos acaba. Acaba, entende? Todo o amor vira saudade, que vira memória, até que viramos nada no dia seguinte. Não valemos nada além de um recomeço dolorido pra alguns e rápido pra outros. É indiferente. Não valemos nada, além do cifrão que nos cabe como extermínio de mais um objeto morto. Seguir em frente sempre…